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quinta-feira, 3 de junho de 2010

E-Fólio C

1. O Jovem adulto
O Jovem adulto surge-nos após um período de mudanças físicas (adolescência), vendo-se actualmente no seu ponto máximo de funcionamento (entre os 25 – 30 anos). Esta passagem da adolescência para a fase de jovem adulto promove uma interrupção significante na sua ideia de auto conceito, sendo que nesta nova fase, surge-nos como algo mais metódico e coeso influenciando assim, a aparência física, o seu papel ao nível social e as suas capacidades nesta nova fase, activando no jovem adulto uma maior capacidade de lidar e resolver os seus problemas e menos impulsividade nos actos (característica da adolescência). È nesta fase da vida que uma ocupação profissional irá assumir um papel muito importante na sua vida, influenciando e interagindo nas restantes espaços da sua vida, como a sua vida marital, familiar e bem como as suas relações sociais e a sua própria personalidade. Esta fase é marcada, normalmente, pelo ingresso no mundo do trabalho e logicamente pelo início da construção do seu trajecto profissional, e assumindo um papel profissional, o jovem adulto definir-se-á como um indivíduo na sociedade, valorizando a sua vida através deste factor, podendo causar situações de stress ou de satisfação, daí a importância de uma ocupação profissional, visto que esta está internamente ligada ao conceito que esse indivíduo tem de si mesmo, o auto conceito.

2. Intervenção na Fundação de Apoio aos Trabalhadores

Endereço para a apresentação:

http://www.slideshare.net/secret/BL92Xv7sftDwat




Bibliografia
• Universidade Aberta (2009) Texto 3 – Psicologia do Desenvolvimento
• Tavares et al. (2007). Manual de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem, pág. 83-106

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Meu Voki .... E-Fólio B

E-Fólio B

A saúde do adolescente: O que se sabe e quais são os novos desafios, de Margarida Gaspar de Matos (Psicóloga)

Actualmente denotamos uma rápida ascensão á adolescência por parte dos jovens, obrigando-os assim a redefinir e a reavaliar todo o seu interior estipulando um projecto de vida. O desenvolvimento do adolescente irá ser influenciado por vários factores (família, escola, os grupos de pares e/ou “cliques”, o social, etc.) que por sua vez irão participar na construção da sua identidade pessoal e social, sendo que acontecerá uma maior interacção interpessoal, podendo influir nas questões de saúde (riscos e protecção). Importa referir que as crianças e o seu comportamento social com os pares são influenciados pelo comportamento dos pais, sendo que o que é observado no dia-a-dia por estas crianças irá reflectir-se na escola e na aceitação dos seus colegas.
É no seio familiar que as crianças podem aprender a lidar com situações diárias e com outras pessoas, tornando-se assim muito importante recolher e compreender estas interacções que as crianças incutem e aplicam nas suas representações do mundo. A educação, questões financeiras, e a família são contextos que influem no ambiente parental e seguidamente no ambiente escolar das crianças, por exemplo, famílias com baixos salários estão mais susceptíveis a ambientes de ruptura interna e a tudo que daí advém, originando também um estilo parental mais castigador e menos interveniente. Contrariando este estilo, e obtendo um estilo mais democrático (mais interveniente, responsável), irá proporcionar nos jovens maior autonomia e tornando-os mais competentes socialmente. É necessário assim saber tomar um rumo, visto que quando os pais são modelos desequilibrados (ameaçam ou não intervêm) reflectir-se-á na falta de capacidade da criança em gerar por ela regras de solução de problemas optando por tomar decisões “oportunistas”.

Na infância a criança relaciona-se com os pares através de jogos sociais (desenvolvendo interacções, empatia, etc.), e assim que sai do ambiente familiar irá continuar a desenvolver esta relação com os pares, sendo que crianças mais populares têm melhor aceitação e logo maior oportunidade de aprendizagem e nas menos populares irá acontecer o inverso forçando-as a cair no isolamento e experienciando assim desajustamentos sociais. Estas relações de amizade são importantes para aprender a viver em sociedade e ajudando a incutir e desenvolver a cooperação e empatia, podendo assim observar que no inverso irá originar problemas interpessoais na idade adulta.
A relação dos filhos com os amigos é influenciada indirectamente pelos pais, ou seja, quando os pais promovem a iniciativa de tomada de decisões e autonomia sobre os seus filhos, estão assim a fornecer ferramentas e orientações para relações futuras, certo é que estas relações com os pares poderão ter factores positivos e negativos. Pela positiva, porque os pais vêm com bons olhos a existência de uma boa relação com os pares, considerando-os como um complemento ao ambiente familiar concluindo assim que os filhos ficam menos agressivos, e adicionando uma boa relação na escola, fornecem assim uma protecção aos factores de risco para a saúde dos adolescentes. Os pares auxiliam nas dúvidas relacionadas com as emoções e a sexualidade, modas, actividades diárias, estão também ligados a uma ideia de felicidade pessoal e maior auto-estima, sendo que a falta de amigos poderá causar o isolamento e ansiedade social, formação de opiniões e espaços de diálogo e apoio sobre os problemas pessoais e/ou escolares e estimula também a gestão de conflitos. Negativamente, havendo uma falta de controlo ou havendo um excesso do mesmo por parte dos pais, irá causar no adolescente a adopção de comportamentos que põem a saúde deles em risco, chegando assim á conclusão que é necessária uma participação gradual por parte dos pais, ou seja, passando por uma dependência parental até á autonomia de um adulto. Verifica-se nas relações com mais companheirismo uma maior influência nos comportamentos dos adolescentes sendo que o amigo poderá influir em actividades de risco. Os tempos livres do adolescente são pertencentes a um estilo de vida e desenvolvimento saudável e passando-os com os seus amigos também é sinónimo de bem estar psicológico.
O adolescente procura grupos com características como as suas, onde se identifique, caso contrário será rejeitado pelo grupo. Existem grupos com determinadas características que são apelidados de um certo nome por reflectirem essa mesma característica, como por exemplo os “druggies” que estão associados ao consumo de droga. Este tipo de grupos, “crowds”, constituem-se pelo menos de 10 pessoas e que não têm necessariamente de se conhecer bem, apenas reflectem o estilo de grupo e não a sua maneira de pensar. Ao invés deste grande grupo, existem uns mais pequenos, “cliques”, que têm maior importância e participam nas mesmas actividades, com as relações internas a serem pausadas pela sua duração e abertura ao exterior e novos membros. A par da televisão, a música (cada vez mais acessível graças ás novas tecnologias) também é uma das actividades mais importantes para os adolescentes, que ora por se identificarem com as letras e/ou artistas, faz com que seja um factor de inclusão para determinado grupo associado a um certo tipo de música, por exemplo, os “metaleiros” estão ligados a problemas de afastamento familiar e escolar.
Tem-se verificado uma alteração nas relações sociais entre adolescentes devido á crescente expansão das novas tecnologias e comunicação. Aqui também poderemos observar um lado positivo, ou seja, procura de informação, espaço de socialização e reflexão, capaz de fomentar o desenvolvimento pessoal, incluindo os jogos de computador que podem aumentar a atenção, concentração, iniciativa, desafios pessoais, etc., e de um lado negativo, onde ocorrem actos de isolamento social afastando-se emocionalmente do mundo dos adultos, ignorando os problemas reais e pouca intimidade física. Ainda de um aspecto negativo, existe o risco de mal intencionados se aproveitarem de adolescentes forjando as suas próprias identidades criando situações de violência física e psicológica.
Resta assim aos pais e educadores tentar perceber onde podem encaixar neste mundo de novas tecnologias, auxiliando os filhos fornecendo ferramentas reais, úteis, contribuindo assim para um correcto desenvolvimento interno e preparando-o para a realidade que caminha em paralelo com o virtual.

sábado, 27 de março de 2010

E-Folio A - Parte II

B. Actividades
1) Na minha opinião podemos atribuir a estes diferentes ritmos de desenvolvimento de cada um, o que cada um deles tem individualmente padronizado em si, com um desenvolvimento que já pressupõe uma estrutura e que é diferente entre todos eles.
2) Os estudos de Goddard levam-nos para uma abordagem interaccionista, ou seja, mostra-nos como a hereditariedade e maturação e os factores de aprendizagem e meio influem no desenvolvimento humano. O caso que teve com a “mulher de bem” resultou em descendentes também de bem e conceituados, contrariamente ao caso com a “empregada de bar” que resultou em descendentes menos inteligentes e com tendências violentas e negativas.
3) Na minha opinião, Watson, leva-nos para o facto de aquando do nascimento de uma criança, ela já possuir na sua genética uma pré-disposição a uma interacção com as situações do dia-a-dia que vai vivendo, logo, dispondo-a a uma adaptação e levando o indivíduo a construir o seu próprio conhecimento e realidade visto que o seu desenvolvimento intelectual assenta em mecanismos presentes como a assimilação (o individuo incorpora novos dados quando confrontado com uma situação nova), acomodação (irá haver um reajustamento dos esquemas mentais em relação ao meio fazendo com que o nosso organismo se adeqúe ás exigências exteriores, ao meio) e equilibração (processo cognitivo de modo a encontrar um equilíbrio entre a acomodação e a assimilação). É importante referir que o autor Jean Piaget defende que existe um desenvolvimento cognitivo até á adolescência salientando que as grandes aquisições mentais acontecem nessa altura e na infância.
4) Esta questão leva-nos para o confronto Nature vs Nurture, ou seja, os defensores da hereditariedade (Nature), iriam indicar que os progressos desta criança se iriam dever ao seu código genético recebido e onde o seu desenvolvimento aconteceu naturalmente por um processo fisiológico após o seu nascimento, a maturação, concluindo assim que o seu desenvolvimento estava de certa forma previsto pelo dito código genético recebido, contrariamente aos defensores do meio ambiente (Nurture) que iriam defender que foi através da convivência com o meio que esta criança se desenvolveu, visto que para os defensores da teoria behaviorista, esta perspectiva que a criança nasce sem ideias nem concepções inatas e é o ambiente que vai ser responsável pelo registo dos comportamentos, pensamentos e sensações, logo a educação que teve com a equipa do Dr. Itard foi completamente diferente da inicial dada pelos lobos e pelo meio ambiente em si, daí a sua dificuldade.
5) Na minha opinião será nurture, visto que mesmo que hereditariamente tenhamos um código genético que nos permita um tipo de aprendizagem, será no meio ambiente em que estamos inseridos que se irá decidir que tipo de aprendizagem iremos ter indo em contra à nossa hereditariedade.
6) Concordo com “O sucesso ou insucesso […] tendência para a delinquência.”; Concordo com “A motivação e o impulso […] 99% de transpiração.”; Discordo com “John Locke, filósofo […] do desenvolvimento.”; Discordo Muito com “ É importante consultar […] decisões importantes.”; Discordo com “Se quiser ter sucesso […] à sua obtenção.”; Concordo com “O comportamento […] interagir com o tempo.”

E-Folio A - Parte I

A. Desenvolvimento Humano
Várias áreas da Psicologia têm-se dedicado ao estudo do desenvolvimento humano, referenciando-se como algo evolutivo ao longo da vida, provocando mudanças na estrutura, no pensamento e/ou no comportamento de um individuo, desde o momento da sua concepção, como resultado de uma interacção com factores biológicos, psicológicos, sócios, culturais e contextuais.
Ao longo do tempo vamos atingindo diferentes estádios, vivenciando-os e avançando para o seguinte e encarando-o de acordo com o estádio passado.
Para a Psicologia, a ideia de estádio é muito importante pois é através dos vários estádios de desenvolvimento que é conceptualizada a evolução humana, sendo que vários autores têm mesmo incluído este conceito, com denominações diferentes, na concepção das suas teorias.
O estudo do desenvolvimento humano tem-se debatido com a questão, sobre em qual dos factores - meio ambiente (Nature) e hereditariedade (Nurture) - existe uma maior incidência neste processo. A abordagem Maturacionista leva-nos para a ideia de que as características do ser humano dependem sempre do código genético que receberam onde a hereditariedade irá actuar depois do nascimento, e sendo assim, todo o meio envolvente bem como a experiência não têm qualquer significado. Contra este conceito, surge a teoria behaviorista que remete para os factores contextuais a importância do desenvolvimento humano. Sobre uma forma mais abrangente, a abordagem interaccional irá valorizar os factores hereditários, maturativos e os factores contextuais e de aprendizagem.

Como teorias mais relevantes para o desenvolvimento humano, existem as psicanalíticas (através de impulsos e motivações a partir do nosso interior é interpretado o desenvolvimento humano, de acordo com os estádios), behaviorista (é o ambiente onde o indivíduo está envolvido que vai ser responsável pelos seus comportamentos, pensamentos e atitudes visto que ele nasce sem qualquer tipo de ideias), cognitivista (quando nasce, o indivíduo possui um código genético que vai interagir com as situações com que se depara no dia a dia, reflectindo assim um processo dinâmico entre o seu interior e o meio em que está envolvido, uma adaptação) e humanista (surge indo em contra o Behaviorismo e contra a teoria freudiana, defende uma hierarquia de necessidades de auto-actualização, sendo representada por uma pirâmide, onde na base estão as necessidades fundamentais e no topo as mais elevadas.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Analisando as minhas formas de trabalho.

Um resumo:
Leio o texto em questão, tento identificar as ideias-chave nele inscritas, e coloco sucintamente, com as minhas palavras, as ideias a reter do texto.

Uma ficha de leitura:
Primeiramente retiro os dados essenciais do texto, tal como títulos e/ou autores, datas. Depois tento captar a essência do texto, reflectindo sobre o mesmo, tentando expor com as minhas palavras o que está referido.

Uma bibliografia:
Inclusão do nome do autor e livro respectivo que usei para reforçar as ideias e reflexões expostas por mim.

Uma citação/referência bibliográfica:
Utilizo aspas e faço referência ao autor, a publicação inserida e datas de publicação.

Uma pesquisa na Internet:
Utilizo motores de busca de modo a encontrar sites fidedignos sobre o tema em pesquisa, e tento obter respostas mais do que um site de forma a poder comprovar a sua veracidade.

Desenvolvimento de Metodologias de trabalho para P.D.

Sobre o meu percurso escolar, frequentei até ao 4º ano uma Escola privada e de cariz religioso onde para além de uma forte carga do número de disciplinas (p.ex. tinha a aprendizagem de duas línguas estrangeiras, Inglês e Alemão) e actividades escolares durante todo o dia, havia também a necessidade de respeitar muitas regras impostas por este colégio (obrigatório o uso de farda). Passei para uma Escola pública do 5º ao 6º ano, tendo novamente mudado de escola por falta de condições da anterior para outra onde frequentei até ao 9º ano. Como optei pelo 12º ano tecnológico de Informática, e devido á ausência deste curso nesta Escola, vi-me novamente obrigado a mudar de Escola, onde frequentei até á conclusão do 11º ano. Optei pela conclusão do 12º ano em ensino nocturno, visto ter optado por trabalhar durante o dia e não almejar a continuação imediata escolar na via universitária, tentado conquistar assim um lugar imediato no mercado de trabalho. Vejo-me agora, depois de alcançar a estabilidade financeira e emocional, com a necessidade de continuar a minha aprendizagem no ensino superior, escolhendo um curso que me irá fazer crescer a vários níveis.


O processo de aprendizagem:
Na minha opinião, a aprendizagem é acima de tudo um processo que obedece a um estado de compreensão sobre a matéria que nos está a ser dirigida e a forma como a pretendemos assimilar.

Organizo o meu estudo:
Primeiramente tive de elaborar um horário onde pudesse conciliar todos os meus interesses pessoais, profissionais e escolares.
Leio as bibliografias propostas e escrevo o que para mim significa o que acabei de ler. Opto então por realizar as actividades propostas de acordo com o que escrevi e li, confrontando depois com as respostas fornecidas pelo docente e de acordo com que se efectivamente pretendia nas mesmas.

Processo de avaliação das aprendizagens:
Penso que através das fichas formativas propostas pelos docentes, podemos fazer uma avaliação da nossa aprendizagem, observando as nossas respostas e se de facto correspondem ao esperado.

Papel do aluno e papel do Professor:
O papel do aluno é disponibilizar-se para a aprendizagem, aplicar-se na tentativa de obtenção desta mesma aprendizagem, emitindo e efectuando reflexões próprias sobre a matéria proposta.
O professor, deverá orientar os alunos para a conquista do objectivo proposto pela disciplina, fornecendo a informação e fontes necessárias, dando linhas de orientação aos alunos.